TRF2 sedia Encontro de Gestão com a participação de dirigentes do CJF e dos seis TRFs

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) sediou na tarde desta terça-feira, dia 19 de março, o “2º Encontro de Gestão 2024″. O encontro aconteceu na Sala de Reuniões, no andar da Presidência da Corte, e contou com a presença de dirigentes do Conselho de Justiça Federal (CJF) e representantes das diretorias-gerais dos seis Tribunais Regionais Federais. Na ocasião, os integrantes do CJF foram recepcionados pelo presidente do TRF2, desembargador federal Guilherme Calmon, para tratar de assuntos de interesse da Justiça Federal.

Em sua fala, Guilherme Calmon destacou a importância do encontro entre o Conselho e os TRFs já que se revela um momento de compartilhar questões próprias de cada órgão e aquelas em comum, visando à troca de conhecimento na busca por soluções e ao aperfeiçoamento em prestar jurisdição. “Profissionalizar a gestão para garantir a economicidade dos recursos públicos deve ser um dos pilares da Justiça Federal. Para tanto, essa reunião se torna essencial ao promover a oportunidade em tratar de ações de boas práticas aplicadas pelos órgãos”, afirmou o presidente do TRF2. Ademais, o magistrado lembrou que, em 30 de março deste ano, os cinco TRFs (o sexto foi criado pela Lei n.14.226, de 20/10/2021, complementada pela Resolução n.72, de 2021, do CJF) completam 35 anos de existência. Assim, o encontro de hoje também tem o papel de reflexão e avaliação no tocante à atuação, ao longo desses anos, das instituições como justiça.

 

Foto da mesa de reuniõers do encontro. Na ocasião, o presidente do TRF2 abriu a reunião falando sobre as boas práticas de gestão
Presidente do TRF2 abriu a reunião falando sobre as boas práticas de gestão

 

Na sequência, participaram do Encontro de Gestão o secretário-geral do CJF, juiz federal Daniel Marchionatti Barbosa, o diretor executivo de Planejamento e Orçamento do CJF, Gustavo Bicalho Ferreira da Silva, o diretor executivo de Administração e de Gestão de Pessoas do CJF, Luiz Antonio de Souza Cordeiro, e os diretores-gerais Carlos Frederico Maia Bezerra (TRF1), Paulo Cezar Braga Edmundo (TRF2), Marta Curia (TRF3), Arnaldo Fernando Girotto (TRF4), Telma Roberta Vasconcelos Motta (TRF5) e Edmundo Veras dos Santos Filho (TRF6).

O objetivo do encontro foi promover debate acerca dos desafios de gestão dos órgãos envolvidos e buscar alternativas em conjunto, a fim de garantir ainda mais o aprimoramento das atividades desempenhadas pela Justiça Federal. Além disso, a reunião teve como propósito estimular o espírito de parceria entre o Conselho da Justiça Federal e os Tribunais Regionais Federais das seis regiões do país.

Durante a reunião, os temas abordados versaram sobre orçamento, administração, tecnologia da informação e gestão de pessoas.

 

Foto da sala de reuniões. O Segundo Encontro de Gestão reuniu dirigentes do CJF e TRFs.
O segundo Encontro de Gestão reuniu dirigentes do CJF e TRFs

 

O primeiro encontro entre os gestores foi realizado em 22 de fevereiro, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), em São Paulo.

TRF2 sedia Encontro de Gestão com a participação de dirigentes do CJF e dos seis TRFs foi postado em Portal TRF2.


Fonte: TRTF2

Portadora de doença grave, em Cachoeiro de Itapemirim, é atendida pelo PID e recebe petição inicial na mesma hora*

O pedido de tutela antecipada para aquisição de medicamento foi distribuído no mesmo dia para o juizado especial federal cachoeirense

A Justiça Federal do Espírito Santo (JFES) fez na quinta-feira, dia 14/3, três atendimentos pelo Ponto de Inclusão Digital (PID), sendo dois de São Mateus e um de Cachoeiro de Itapemirim.

Um dos atendimentos, o primeiro com inicial feita na hora, era um pedido de medicamento para tratar um câncer de pele, com metástase.

Em Cachoeiro de Itapemirim, a usuária M.P.S foi recebida pela estagiária de Direito Wanessa Brunhara da Silva, que a colocou em contato com a da Seção de Atendimento e Atermação (Sesap/DAJ), na sede da JFES, em Vitória.

 

Foto da estagiária Wanessa Brunhara da Silva que, em Cachoeiro, acolheu a usuária e colocou-a em contato com a Seção de Atendimento e Atermação em Vitória.
Em Cachoeiro, a estagiária Wanessa Brunhara da Silva acolheu a usuária e colocou-a em contato com a Seção de Atendimento e Atermação em Vitória

 

Por videoconferência pela plataforma Zoom, a usuária relatou seu problema à servidora Edneide Aparecida Medeiros Vaccari, supervisora da Sesap.

 

Foto da servidora Edneide Vaccarique que, em Vitória, ouviu o relato da usuária, por videoconferência, e preparou o pedido.
Em Vitória, a servidora Edneide Vaccari ouviu o relato da usuária, por videoconferência, e preparou o pedido

 

O caso

M.P.S contou que, em janeiro de 2023, internou-se para uma cirurgia em razão de uma mancha preta em seu pé, que havia se apresentado fazia algum tempo. Naquele procedimento foi retirada parte superficial da mancha, e ela foi liberada. Mas o quadro foi piorando. Embora a ferida houvesse cicatrizado, a mancha continuou existindo e se espalhando.

Em abril de 2023, a usuária foi diagnosticada com melanoma maligno nodular. Passou por nova cirurgia para retirada do tumor, em outubro. Tempos depois, apresentou caroços na parte inferior do abdômen e foi diagnosticada metástase.

O medicamento prescrito foi Pembrolizumabe 200mg, a ser administrado de maneira intravenosa a cada três semanas.

M.P.S. necessita urgentemente desse tratamento e já tomou diversas providências sem sucesso. Procurou a Cruz Vermelha, a Defensoria Estadual e também as unidades de Saúde.

Foi orientada a procurar a Justiça Federal e requerer judicialmente o fornecimento do remédio.

Após ouvir a história, a servidora Edneide, imediatamente, redigiu a petição inicial. Como a usuária explicou que não sabe ler, a inicial foi lida para ela em voz alta e ela concordou com o texto.

Além do pedido, a autora apresentou biópsia confirmando o alegado, bem como exame de imagem e laudo médico.

O pedido de tutela antecipada (prioridade da Lei 10.741/2003) foi distribuído no mesmo dia para o juizado especial federal cachoeirense.

Acesso

Os pontos de inclusão digital da JFES foram disponibilizados no dia 9 de fevereiro e estão em funcionamento nas Subseções Judiciárias de Cachoeiro de Itapemirim, São Mateus, Linhares, Colatina e Serra.

O usuário pode buscar seu atendimento inicial ou esclarecer dúvidas sobre processos na Justiça Federal nesses locais, nos dias úteis, das 12 às 17h.

A pessoa recebe o mesmo atendimento que receberia se estivesse pessoalmente, na Seção de Atermação, na capital, só que pelo Balcão Virtual.

Na Subseção Judiciária, as áreas administrativas do local dão todo o suporte necessário ao atendimento: recebem o usuário (ou usuária), fazem o contato com a sede/Vitória, operam os equipamentos, digitalizam documentos e providenciam a distribuição do processo.

CNJ

A instalação de Pontos de Inclusão Digital (PIDs) no Poder Judiciário é um projeto do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que visa estimular a expansão de hubs de acesso para os portais e balcões virtuais de todos os tribunais da jurisdição, consistindo em uma sala ou espaço em um órgão público da própria localidade, devidamente equipado com computadores e câmeras providos pelos tribunais em cooperação, para acesso do cidadão.

A resolução Resolução nº. 508 de 22/06/2023 , que dispõe sobre a instalação de Pontos de Inclusão Digital (PID) pelo Poder Judiciário, é um aperfeiçoamento da Recomendação 130/2022, que prevê a criação de PIDs nos tribunais de todo o país, especialmente nos municípios que não sejam sede de nenhuma unidade judiciária.

A ação visa ampliar o acesso à justiça e viabilizar os mais variados serviços de utilidade pública ao cidadão, nos níveis municipal, estadual e federal, de todos os poderes, conferindo plenitude à cidadania nos pontos mais distantes.

*Fonte: SJES

Portadora de doença grave, em Cachoeiro de Itapemirim, é atendida pelo PID e recebe petição inicial na mesma hora* foi postado em Portal TRF2.


Fonte: TRTF2

JFES sedia sessão da TRU da 2ª Região, em Vitória*

Foram julgados 11 processos, sendo 3 previdenciários e 8 cíveis (tributários e servidor público). A súmula 46 foi cancelada

A Turma Regional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais da 2ª Região (ES e RJ) realizou sessões de julgamento na segunda-feira, 18 de março, na sede da Justiça Federal do Espírito Santo (JFES), em Vitória, sob a presidência do desembargador federal Flávio Oliveira Lucas, coordenador dos Juizados Especiais Federais (JEFs).

 

Foto da sessão da TRU da 2ª Região, em Vitória/ES.
Sessão da TRU da 2ª Região, em Vitória/ES.

 

Ao abrir o julgamento, o presidente agradeceu o apoio do Tribunal e da Seção Judiciária para realização daquela sessão, bem como a presença dos juízes e juízas, servidores e servidoras, advogados, e fez menção ao falecimento da esposa do desembargador federal Luiz Antonio Soares, “que é daqui do Espírito Santo, que viria para essa sessão e, enfim, nossos respeitos e sentimentos ao nosso colega”.

Também presente ao ato, o coordenador substituto dos JEFs, desembargador federal Wanderley Dantas, também lamentou o ocorrido com o “querido amigo” e disse que era “uma honra estar aqui no estado, na Justiça Federal deste estado e poder participar daquela sessão”.

A corregedora regional da Justiça Federal da 2ª Região, desembargadora federal Leticia De Santis Mello, que também estava em Vitória para se reunir com os magistrados, acompanhou os julgamentos, no auditório da JFES.

Ao final da tarde, haviam sido julgados 11 processos, sendo 3 previdenciários e 8 cíveis (tributários e servidor público).

Esse tipo de julgamento tem por objetivo uniformizar a jurisprudência dos JEFs do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

Súmula 46 (cancelada)

Durante as sessões a Turma Regional cancelou a Súmula 46, que dizia:

“A partir da entrada em vigor do artigo 29 da Lei nº 12.688/2012, que alterou o art. 4º da Lei 10.887/2004 e excluiu da base de cálculo da contribuição social do servidor público a Gratificação de Raio X, é indevida a incorporação da referida verba aos proventos de aposentadoria do servidor que se aposentou após a sua vigência.” (PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE INTERPRETAÇÃO DE LEI – TRU Nº 5047052-34.2020.4.02.5101/RJ). (Disponibilizada no Caderno Administrativo do Diário Eletrônico da Justiça Federal da 2ª Região em 20/07/2023, p. 3-4).

Magistrados

Participaram das sessões, presencialmente, os juízes das turmas recursais capixabas: Leonardo Marques Lessa, Pablo Coelho Charles Gomes, Kelly Cristina Oliveira Costa, Francisco de Assis Basilio de Moraes e Marcelo da Rocha Rosado.

Os magistrados das turmas recursais fluminenses atuaram nas sessões por videoconferência: Carlos Alexandre Benjamin, Luis Eduardo Bianchi Cerqueira, Daniella Rocha Santos Ferreira de Souza Motta, Adriana Menezes de Rezende, Adriano Saldanha Gomes de Oliveira, Caroline Medeiros e Silva, Alessandra Belfort Bueno Fernandes de Castro, Marcos Paulo Secioso de Góes, Luiz Claudio Flores da Cunha, Stelly Gomes Leal da Cruz Pacheco, Lilea Pires de Medeiros, Ana Cristina Ferreira de Miranda, Flávia Heine Peixoto, Marcello Enes Figueira, Fábio de Souza Silva, Alexandre da Silva Arruda, Iorio Siqueira D’Alessandri Forti, Cleyde Muniz da Silva Carvalho, Gabriela Rocha de Lacerda Abreu e Michele Menezes da Cunha.

Corregedoria

Após as sessões da TRU, os juízes do ES foram convidados para uma reunião com a corregedora regional, na sala de reuniões da Direção do Foro, sobre projetos da Corregedoria.

 

Foto posada no qual o diretor do foro, juiz federal Rogerio Moreira Alves (6º, a partir da esq.) foi cumprimentar os desembargadores e juízes federais da TRU e a corregedora regional da 2ª Região.
O diretor do foro, juiz federal Rogerio Moreira Alves (6º, a partir da esq.) foi cumprimentar os desembargadores e juízes federais da TRU e a corregedora regional da 2ª Região

 

*Fonte: SJES

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Fonte: TRTF2

TRF2: Edição do AcessaJus em Macaé presta 1.297 atendimentos em um dia de atuação

Acaba de ser concluído o balanço do mutirão interinstitucional em prol da cidadania realizado pelo TRF2 em Macaé, no norte fluminense, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação, a Prefeitura e a Comissão de Direitos Humanos da OAB daquele município. Segundo o relatório, ao todo 1.297 atendimentos foram prestados durante a iniciativa, realizada no dia 7/3, no CIEP 393 Prefeito Carlos Emir Mussi.

O trabalho integra o programa Acessajus que, dentre seus objetivos, visa proporcionar às comunidades mais necessitadas o acesso gratuito à Justiça, à tramitação documental e à atenção primária, dentre outros serviços de proteção social. A primeira edição do projeto em Macaé contemplou os bairros de Malvinas e Aroeira e contou com o apoio de várias instituições públicas e privadas.

A juíza federal Ana Carolina Vieira de Carvalho e o coordenador do Núcleo de Justiça Federal Itinerante do TRF2, João Coelho, foram os responsáveis pelo Programa de Justiça Federal Itinerante no Estado do Rio de Janeiro.

Para se ter uma ideia, a Fiocruz, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, realizou 98 atendimentos, apicando vacinas de Hepatite B, Febre Amarela, Tríplice Viral, Bivalente e DT (difteria e tétano adulto). Também foram realizados testes para detecção de HIV, hepatites e hanseníase. Já a ENEL, empresa concessionária de energia elétrica, ofereceu inscrições em tarifa social e negociações, além de parcelamentos e amortizações de dívidas relativas ao consumo de energia elétrica e registros de demandas relativas aos moradores dos bairros contemplados com o mutirão. No total, a empresa realizou 206 atendimentos.

Na cadeia documental e na área de proteção social e de direitos, os moradores de Malvinas e Aroeira puderam usufruir de serviços gratuitos no mutirão como: 2ª via de certidões de nascimento (38 atendimentos); 1ª ou 2ª via de RG (318 atendimentos); inscrição ou regularização de CPF de crianças e adultos (69 atendimentos); 2ª via de certificado de reservista e requerimento de Certidão de Tempo de Serviço Militar (51 atendimentos); emissão de título de eleitor e regularização de situação eleitoral (103 atendimentos); isenção de taxas para emissão de documentos (165 atendimentos); registros e regularizações de CadUnico (20 atendimentos); consultas sobre demandas junto ao INSS (32 atendimentos), impressão do CNIS, informações sobre saque do FGTS, PIS, CAIXA TEM (abono salarial, seguro-desemprego e Programa Auxílio Brasil) e Cartão Social (12 atendimentos). No Procon puderam ser formalizadas reclamações sobre compras de produtos com defeito ou serviços não prestados (oito atendimentos).

Com oito atendimentos, na Justiça Federal puderam ser feitos, sempre de forma gratuita, pedidos relativos a benefícios previdenciários ou sociais negados indevidamente, tais como auxílio-doença, aposentadoria e Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), assim como ajuizamentos para resolução de litígios com instituições públicas federais, desde que o valor da causa não ultrapassasse 60 salários-mínimos. A Defensoria Pública da União (DPU), por exemplo, realizou 21 encaminhamentos para questões vinculadas à Justiça Federal.

Na Justiça Estadual, por sua vez, puderam ser feitos 62 atendimentos, com relação a demandas à Defensoria Pública do Estado tais como regularização de guardas de menores; pedidos de pensão alimentícia a pais e mães; conversões de uniões estáveis, entre quaisquer sexos, em casamentos; requerimentos de divórcio, etc. Com 3 atendimentos, na Justiça do Trabalho foram possíveis reclamatórias trabalhistas contra empregadores.

Já as Secretarias de Educação (SEEDUC Municipal e Estadual) realizaram 31 atendimentos, prestando informações e encaminhamentos para questões educacionais. A Secretaria de Estado de Trabalho e Renda (SEETRAB) realizou 28 atendimentos com relação a balcão de empregos, orientações sobre carteira de trabalho digital e seguro-desemprego. Por fim, a OAB Macaé prestou 35 atendimentos jurídicos em caráter informativo e gratuito.

Confira o relatório de atendimentos.

 

 

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Fonte: TRTF2

CJF reunirá dirigentes dos TRFs no “2º Encontro de Gestão 2024”*

A reunião acontecerá no dia 19 de março, na sede do TRF da 2ª Região, no Rio de Janeiro

O Conselho da Justiça Federal (CJF) promoverá o “2º Encontro de Gestão 2024” no dia 19 de março, das 14h às 18h, na sede do Tribunal Regional da 2ª Região (TRF2), no Rio de Janeiro. O evento contará com a presença de dirigentes do CJF e representantes das diretorias-gerais dos seis Tribunais Regionais Federais (TRFs).

O objetivo do encontro é promover debates sobre os desafios de gestão enfrentados pelos órgãos envolvidos e buscar soluções congruentes que contribuam para o aprimoramento das atividades da Justiça Federal.

Durante a reunião, estão previstas discussões sobre temas estratégicos como orçamento, administração, tecnologia da informação, gestão de pessoas, bem como outros assuntos de interesse, incluindo o Prêmio Innovare 2024.

O “1º Encontro de Gestão 2024” foi realizado no dia 22 de fevereiro, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), em São Paulo.

*Fonte: CJF

CJF reunirá dirigentes dos TRFs no “2º Encontro de Gestão 2024”* foi postado em Portal TRF2.


Fonte: TRTF2

CJF realizará sessão ordinária de julgamento na segunda-feira, 18 de março*

A sessão terá início às 14h e contará com transmissão ao vivo pelo YouTube

O Colegiado do Conselho da Justiça Federal (CJF) se reunirá na segunda-feira, 18 de março, na sede do órgão, em Brasília, a partir das 14h, em sessão ordinária de julgamento, com transmissão ao vivo pelo canal do CJF no YouTube.

A sessão será presidida pelo vice-presidente do CJF, ministro Og Fernandes, e será marcada pelas posses do ministro Gurgel de Faria, como membro efetivo, e do ministro Joel Paciornik, como membro suplente.

Também será a primeira sessão com a participação do novo presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), desembargador federal Carlos Muta, que assumiu o cargo naquela Corte no último dia 1º.

A pauta de julgamento foi publicada no dia 11 de março e pode ser consultada no Portal do CJF.

Composição para a sessão

Ministro Og Fernandes (vice-presidente do CJF)

Ministro Sérgio Kukina (membro efetivo)

Ministro Moura Ribeiro (membro efetivo)

Ministro Rogério Schietti Cruz (membro efetivo)

Ministro Gurgel de Faria (membro efetivo)

Desembargador federal José Amilcar Machado (presidente do TRF1)

Desembargador federal Guilherme Calmon (presidente do TRF2)

Desembargador federal Carlos Muta (presidente do TRF3)

Desembargador federal Fernando Quadros (presidente do TRF4)

Desembargador federal Fernando Braga (presidente do TRF5)

Desembargadora federal Mônica Sifuentes (presidente do TRF6)

Sem direito a voto

Subprocurador-geral da República Eduardo Kurtz Lorenzoni (representante do MPF)

Juiz federal Nelson Gustavo Mesquita Ribeiro Alves (presidente da Ajufe)

Advogado Felipe Sarmento Cordeiro (representante do Conselho Federal da OAB)

Juiz federal Daniel Marchionatti (secretário-geral do CJF)

*Fonte: CJF

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Fonte: TRTF2

Vencedores da primeira edição do Prêmio de Responsabilidade Social do CNJ são anunciados*

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) anunciou os vencedores da primeira edição do Prêmio de Responsabilidade Social e Promoção da Dignidade. A cerimônia de entrega dos certificados acontecerá de forma virtual no dia 9/4.

Na categoria Responsabilidade Social do Poder Judiciário, a iniciativa “Justiça de Olhos Abertos”, do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), foi a prática agraciada. O reconhecimento na categoria Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas foi para “Pureza, Heroína Nacional”.

O projeto “Cidadania, Democracia e Justiça aos Povos Originários em Minas Gerais”, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), venceu na categoria Promoção da Inclusão Social e Combate à Discriminação.

Já na categoria Promoção do Trabalho, o “Judiciário Fraterno”, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), conquistou o prêmio.

Confira a lista completa dos vencedoras do Prêmio de Responsabilidade Social e Promoção da Dignidade.

Prêmio do CNJ

Criado pela Resolução n. 513/2023, o Prêmio reconhece iniciativas que englobam compromissos éticos por parte de pessoas jurídicas, indivíduos e entidades do Poder Judiciário.

O principal é reconhecer a promoção, a defesa e a garantia de ações de responsabilidade social e promoção da dignidade humana. Isso inclui esforços no enfrentamento ao tráfico de pessoas, na promoção da inclusão social e no combate a todas as formas de discriminação, bem como na promoção do trabalho decente e em um ambiente saudável.

 

 

*Fonte: Agência CNJ de Notícias

Vencedores da primeira edição do Prêmio de Responsabilidade Social do CNJ são anunciados* foi postado em Portal TRF2.


Fonte: TRTF2

Corregedoria Nacional publica novo provimento que auxilia na prevenção de crimes como a lavagem de dinheiro*

Foi publicado na quarta-feira (13/3), no Diário de Justiça Eletrônico, o Provimento n.161/2024, que altera o Código Nacional de Normas da Corregedoria Nacional do Conselho Nacional de Justiça Foro Extrajudicial. O objetivo das mudanças é aperfeiçoar as comunicações de operações e de propostas de operações suspeitas de crimes de lavagem de dinheiro, financiamento ao terrorismo e proliferação de armas de destruição em massa.

Trata-se de informações enviadas pelos cartórios extrajudiciais ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), cujo procedimento era normatizado pelo Provimento n.88/2019, que passou a integrar as normas dos serviços de notas e registrais consolidadas no Provimento n. 149/2023. Com as recentes alterações, a Corregedoria Nacional pretende diminuir o número de comunicações ditas obrigatórias e melhor qualificar as informações das operações consideradas suspeitas.

“Vamos reduzir as hipóteses de comunicação obrigatória para que o trabalho seja muito mais eficiente, e atuar somente naqueles casos que realmente despertem a necessidade de investigação”, anunciou o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, durante a 1ª Sessão Extraordinária do CNJ.

De acordo com o corregedor nacional, haverá capacitação periódica dos delegatários – os titulares dos cartórios extrajudiciais – para uma avaliação mais apurada das hipóteses em que se deva fazer a comunicação das operações ou propostas de operações suspeitas e a forma adequada de preenchimento do formulário enviado pelos cartórios à unidade de inteligência financeira (UIF) por meio do sistema Siscoaf. Além disso, informou o ministro, o novo provimento trouxe uma melhor conceituação a respeito do termo pagamento em espécie, que era muito confundido com pagamento em moeda corrente, revisando, ainda, o valor de base para comunicação obrigatória de R$ 30 mil para R$ 100 mil.

Operações suspeitas

A juíza auxiliar da Corregedoria Nacional, Liz Rezende de Andrade, acrescentou que, com o novo provimento, passa-se a exigir que o delegatário fundamente em que consiste a operação ou proposta de operação suspeita, reduzindo o número de comunicações não aproveitadas pelo Coaf, por falta do necessário esclarecimento.

O intuito, disse a magistrada, é que o delegatário reporte à UIF as situações que considere atípicas, fora do normal. “Em uma cidade do interior, uma pessoa que notoriamente não tem recursos financeiros chega ao cartório para fazer uma escritura pública de compra e venda de um imóvel que vale milhões”, exemplifica. “De onde essa pessoa tirou esse dinheiro, se ela aparentemente não tem lastro financeiro para realizar tal operação?”, questionou.

Neste caso, o delegatário deve praticar o ato notarial, desde que atendidas as formalidades legais, mas comunicar o fato ao Coaf, que é a unidade de inteligência financeira do Brasil, especificando exatamente o que considerou suspeito na operação. A partir daí, essa comunicação será avaliada por especialistas e, conforme o caso, o COAF enviará para os órgãos de investigação criminal – Ministério Público e polícias judiciárias (estadual ou federal).

“As operações consideradas suspeitas são mais úteis para a inteligência policial do que as comunicações obrigatórias. Por isso, o Provimento n. 161/24 reduziu o número das obrigatórias e determinou o investimento na melhor qualificação dos dados referentes às operações atípicas”, concluiu.

Capacitação

As novas diretrizes que visam o combate e a prevenção à lavagem de dinheiro, ao financiamento ao terrorismo e à proliferação de armas de destruição em massa, serão tratadas em um curso gratuito, em formato online, a ser ministrado pela ENNOR- Escola de Notários e Registradores do Brasil.

O treinamento, idealizado pela ENNOR em parceria com a Corregedoria Nacional de Justiça, será disponibilizado para todos os delegatários e funcionários de cartórios em abril, para que as serventias estejam preparadas para atuar com base nas novas regras, que entram em vigor em 8 de maio. A aula inaugural está programada para as 19h do dia 2/4.

Reveja a 1ª Sessão Extraordinária de 2024 no canal do CNJ no YouTube.

*Fonte: Agência CNJ de Notícias

Corregedoria Nacional publica novo provimento que auxilia na prevenção de crimes como a lavagem de dinheiro* foi postado em Portal TRF2.


Fonte: TRTF2

CNJ articula com Ministério dos Direitos Humanos enfrentamento a problemas no sistema carcerário*

O Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF) do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) se reuniu na quarta-feira (13/3) com o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida, para dar prosseguimento aos diálogos e discussões sobre construção de plano de ação para enfrentar o estado de coisas inconstitucional no sistema carcerário brasileiro, conforme determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) na Arguição de Descumprimento Fundamental (ADPF) 347.

 

Foto da mesa de reunião de representantes do CNJ com o  ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida, para dar prosseguimento aos diálogos e discussões sobre construção de plano de ação para enfrentar o estado de coisas inconstitucional no sistema carcerário brasileiro.
CNJ se reuniu com o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Silvio Almeida, para dar prosseguimento aos diálogos e discussões sobre construção de plano de ação para enfrentar o estado de coisas inconstitucional no sistema carcerário brasileiro. FOTO: Luiz Silveira/Ag. CNJ

 

O encontro para tratar da proposta inicial, que será aberta para discussão e contribuições, ocorreu na sede do ministério, em Brasília. A secretária-geral do CNJ, Adriana Cruz, o coordenador do DMF/CNJ, Luís Lanfredi, e os juízes auxiliares da Presidência com atuação no DMF Edinaldo César Santos Junior e João Felipe Menezes participaram do encontro.

O juiz auxiliar da Presidência do CNJ e coordenador do DMF/CNJ Luís Lanfredi apresentou o planejamento do trabalho. Ele ressaltou que a omissão histórica do Estado levou a uma situação que inviabilizou o funcionamento do sistema prisional, “ao menos nos moldes do que está contemplado na Constituição Federal, nas leis infraconstitucionais e nos tratados internacionais assinados pelo Brasil”, completou. Já a juíza Adriana Cruz reforçou a importância da parceria com o Ministério de Direitos Humanos frente ao problema.

Ao tomar conhecimento do trabalho, o ministro Silvio Almeida reafirmou seu comprometimento com a solução dos problemas apresentados. “Essa é uma política pública de direitos humanos, uma pauta com a qual estamos alinhados e que precisamos urgentemente enfrentar. O Estado brasileiro não está presente no sistema prisional. Essa é uma questão central”, afirmou o ministro.

Plano de Ação

Com previsão de ser executado totalmente em até três anos, o plano foi uma das determinações do STF no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 347 (ADPF 347/23). A decisão afirmou haver “um estado de coisas inconstitucional” no sistema carcerário brasileiro, responsável pela violação massiva de direitos fundamentais e que demanda atuação cooperativa de autoridades, instituições, e sociedade civil, em nível federal, estadual e municipal. A versão final do plano de ação deve ser entregue para validação do STF, em julho.

A proposta, que está em fase inicial, apresenta ações que fundamentarão discussões entre o Judiciário e o Poder Executivo ainda no mês de março. Na última terça-feira (12/3) a reunião foi com a Secretaria Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senappen/MJSP). Estão previstas ainda agendas institucionais com outros ministérios, órgãos de controle, a exemplo do Tribunal de Contas da União e da Controladoria-Geral da União, e do Sistema de Justiça, incluindo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Colégio Nacional dos Defensores Públicos-Gerais (Condege), Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e Defensoria Pública da União.

Em abril, será aberta a fase de consulta pública para colher as contribuições da população e instituições civis e dois dias de audiência pública em Brasília. Estão previstas também rodadas de reuniões com especialistas, além de diálogos com o Sistema Interamericano de Direitos Humanos. Em maio, estão planejadas oficinas de engajamento com responsáveis técnicos dos diversos órgãos responsáveis pela política penal.

*Fonte: Agência CNJ de Notícias

CNJ articula com Ministério dos Direitos Humanos enfrentamento a problemas no sistema carcerário* foi postado em Portal TRF2.


Fonte: TRTF2

CNJ reforça autonomia dos tribunais em relação à vaga reservada ao 5.º constitucional*

O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) julgou parcialmente procedente o Recurso Administrativo no Procedimento de Controle Administrativo 0004190 -30.2023.2.00.0000, instaurado, entre outros, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), retomando a forma anterior de admissão dos integrantes da lista sêxtupla do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), oriundos do Ministério Público e da advocacia.

A medida diz respeito àqueles que concorrerão ao quinto constitucional do tribunal e já havia sido objeto de análise monocrática anterior pelo CNJ. Também ficou decidido pelo afastamento da nulidade da expressão “mediante votação secreta”, que consta do artigo 44, do Regimento Interno do TJMA. A decisão ocorreu na terça-feira (6/3), durante a 2.ª Sessão Ordinária de 2024 do CNJ.

O julgamento declarou nula a Resolução n. 43/2023 do tribunal, que teria alterado o artigo 43 do Regimento Interno do órgão (RITJMA), inovando a ordem jurídica ao estabelecer a necessidade de formação de uma comissão formada por sete desembargadores (ao invés dos 33 integrantes) para análise da admissibilidade dos integrantes da lista sêxtupla. A resolução do TJMA também previa a realização de audiência pública ou sabatina para aferição dos requisitos necessários ao exercício do cargo e a elaboração pela comissão de parecer prévio de caráter opinativo, além da supressão da competência do Plenário do TJMA para a admissibilidade da lista tríplice. Ao Plenário, somente restaria a atribuição de votar a lista que fora validada pela comissão.

Na avaliação do relator do processo, conselheiro Pablo Coutinho Barreto, a inovação regimental não encontra amparo no texto constitucional ou mesmo em leis. “O CNJ, inclusive, já teve a oportunidade de apreciar atos de tribunais que criaram fases procedimentais para a formação de lista tríplice não previstas na Constituição Federal, a exemplo de submissão dos candidatos ao quinto constitucional a exame de admissão e à audiência pública, desconstituindo-os dada a sua patente inconstitucionalidade”, afirmou, em seu voto.

Autonomia e independência

A decisão tomada na terça também foi contrária à pretensão de que a votação da lista tríplice para a vaga do quinto constitucional deva ocorrer em sessão pública, mediante votos abertos, nominais e fundamentados. O relator apontou a força do precedente vinculante da ADI n. 4.455/SP, do Supremo Tribunal Federal (STF), em relação aos limites da autonomia administrativa do Poder Judiciário, e salientou que “o sigilo do voto reduz eventuais pressões externas sobre os votantes, permitindo-lhes o exercício do direito de forma livre, sem vícios de vontade”.

Durante a apresentação de seus votos, o conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho firmou apoio à decisão do relator do processo, reforçando a necessária defesa de cada tribunal em relação à forma que julgar mais conveniente.

Atualmente, os tribunais do Amazonas (TJAM); de Rondônia (TJRO); da Paraíba (TJPB); de Pernambuco (TJPE); da Bahia (TJBA); do Distrito Federal (TJDFT) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) votam para a vaga do quinto constitucional em votação secreta. “O voto secreto, neste tipo de deliberação, é importante para preservar a autonomia dos poderes”, ponderou Bandeira.

*Fonte: Agência CNJ de Notícias

CNJ reforça autonomia dos tribunais em relação à vaga reservada ao 5.º constitucional* foi postado em Portal TRF2.


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